sábado, 21 de novembro de 2015

RESENHA: A Rainha Vermelha - Victoria Aveyard

Olá caríssimos,


Sim, eu sei, estou realmente sumida. Perdão  mas a vida anda um pouco corrida aqui. Enfim, finalmente terminei de ler A Rainha Vermelha e vim contar um pouco sobre ele.


Esse livro conta a história de Mare Barrow, uma garota que vive em uma sociedade dividida entre vermelhos e prateados, sendo aqueles pessoas normais e esses "deuses que vieram para a Terra", ou seja, pessoas com poderes e sangue prateado. Ela é uma garota vermelha que vive em um vilarejo muito precário chamado de Palafitas, onde ela precisa roubar para ajudar a sua família.

Um dia, devido a uma série de acontecimentos( os quais não vale muito a pena citar aqui pois podemos considerá-los como spoilers...), Mare consegue um emprego no palácio. Lá ela descobre que também tem poderes,  o que a faz se tornar a nova noiva do príncipe Maven.


Achei bem interessante pois a autora conseguiu fazer uma espécie de A Seleção misturado com Jogos Vorazes  e não ficou ruim! O livro é muito bom, tem uma escrita gostosa de ler, além de ter algo novo todo capítulo, o que prende o leitor facilmente. E para melhorar, temos uma grande reviravolta no final( no spoilers, lembra? heheheh).


A única coisa que eu realmente não curti foi a autora ter demorado muito para explicar como funciona a a sociedade, o que deixa o leitor um pouco confuso no início.


A continuação, Glass Sword, está prevista para sair em fevereiro.



Recomendo?
Claro!

Nota(de 0 a 5): 4,5

quarta-feira, 29 de julho de 2015

RESENHA: Cauda de serpente, Asas de dragão - Giovanna Artigiani

Olá meus caros,

Esse final de semana, fiz uma viagem para São Carlos - SP  para um encontro de amigas de faculdade da minha mãe. Uma delas é autora, e pediu para que eu resenhasse seu livro. Então, vamos lá:


Cauda de Serpente, Asas de Dragão é um pequeno livro de contos e minicontos infantis, que mostram temas cotidianos ao contrário da maioria dos livros que costumamos ver nas livrarias, como almoço com o avô, crianças brincando a tarde ou voltando da escola.

Os contos tem uma linguagem bem simples e detalhada(apesar de algumas palavras difíceis que se encontra no meio do texto e que crianças pequenas teriam dificuldade de entender) dando a impressão de que cada um dos contos é um livro separado. Além disso, cada história  é muito fofinha. As que eu mais gostei foram " As Aventuras de Feijão e Bolinha" e "Cresce Comigo".

A primeira se refere a dois hamsters que dormiam durante o dia e, durante a noite, eram dois detetives! Já a segunda, conta a história de uma árvore que foi plantada quando um garotinho nasceu e ambos foram crescendo "juntos". Essa
ultima, foi a que eu  mais gostei pois mostrou a visão da árvore e não do menino, além de me lembrar do clássico da literatura brasileira "O Meu Pé de Laranja Lima".



  • Recomendo?
Sim. Especialmente para os pais que querem trazer os filhos para o "mundo da leitura", seja deixando os ler ou lendo para eles. Independente disso, é um bom livro pra se ler em família.

Nota(de 0 a 5):4,5


terça-feira, 28 de julho de 2015

RESENHA: 1984 - GEORGE ORWELL

Olá meus caros,

Finalmente, depois de muita espera, resolvi ler um dos grandes clássicos da literatura e postar uma resenha sobre ele.

1984 conta a história de Winston Smith, um homem de 39 anos que vive dentro de uma sociedade de controle(do ponto de vista sociológico). O enredo se passa em Londres, mas em uma data não muito certa(pois Winston não se lembra...), onde tudo é controlado pelo Grande Irmão.
Além disso, há a grande repressão e o medo mostrados na figura da Polícia das Idéias, a qual reprime todos aqueles que são acusados de "pensar".
Ao longo do livro, pode-se ver como é o modo de vida dessa sociedade, e, o mais interessante, é o estado emocional de Smith que demonstra o desejo de se rebelar, mas não sabe como e muito menos pode.


  • Mas, o que é uma sociedade de controle?
Seria um meio onde as pessoas são vigiadas constantemente e enquadradas dentro de um padrão disciplinar, ou seja, é como se todos vivessem em uma grande prisão cercada por câmeras(no caso da história, as "câmeras" são conhecidas como teletelas).

Infelizmente, darei spoilers se continuar falando um pouco mais sobre a história...

Mas o livro em si é muito interessante, principalmente para se entender o conceito de Estado totalitário(representado pelo Grande Irmão) e de Sociedade de Controle. Os leitores em geral provavelmente o acharão um pouco monótono( e é mesmo kkkk) mas, ainda assim, é fascinante.


  • Curiosidade:
Foi baseado na história de George Orwell que surgiu o reality show "Big Brother". Portanto, se você é um daqueles que odeia o programa, já sabe a quem culpar! kkkkk



  • Recomendo?
Sim, com certeza!
1984 é um grande clássico da literatura inglesa que enriquece bastante a nossa mente, apesar da monotonia e da linguagem pesada e as vezes chata...
Já está na minha estante, pois vale a pena apesar do preço alto do exemplar.

Aqueles que gostam de estudar sobre política irão adorar esse livro!(#ficaadica)

NOTA(de 0 a 5): 4,5

quarta-feira, 15 de julho de 2015

RESENHA: Toda A Luz Que Não Podemos Ver - Anthony Doerr

Olá meus caros,
 

Vim falar um pouquinho do livro que tem sido muito presente nas livrarias, nas redes sociais da editora intrínseca e, além disso, presente nas bibliotecas de muitos leitores com quem conversei.


Toda Luz Que Não Podemos Ver conta a história de 2 crianças, em meio a  Segunda Grande Guerra,de mundos completamente diferentes: Marie- Laure e Werner.            

Marie- Laure é uma menina parisiense que é cega. Seu pai, Daniel, é o chaveiro de um museu de História de Paris e fez para ela uma maquete de seu bairro para que ela pudesse se localizar.    

Werner era um menino alemão, orfão, que morava na Casa das Crianças( uma espécie de orfanato) em Zollverein, uma vila no interior da Alemanha. Ele e sua irmã Jutta era muito inteligentes e  fascinados por ciência e tecnologia, tanto que Werner começou a estudar mais sobre mecânica  e passou a consertar  rádios em sua vila.                                                                      
                                                             
Nessa história, existe um diamante chamado Mar de Chamas, o qual tem uma maldição que trará desgraça ao seu portador, porém este viverá para sempre. Este diamante se encontrava no museu que o pai de Marie- Laure trabalhava, até que, com a chegada da guerra, ele teve de se deslocar  pela França com a pedra até receber mais  intruções  , o que fez com que ele e a filha fossem morar em uma vila no interior chamada Saint-Malo .


Achei esse livro simplesmente fascinante, com suas histórias paralelas e  personagens muito bem trabalhados, além de sua estrutura de capítulos com no máximo 5 páginas e sua linguagem simples (adoooooooooro!).
Entretanto, em alguns momentos, tem-se a impressão de que o livro está parado, o que desanima  um pouco a leitura, além da riqueza de detalhes.


Mas fora isso, o livro é ótimo, se assemelhando em muitas partes com o "clássico" A Menina Que Roubava Livros.
                                     
   Isto é, se ele não entrar pra essa lista daqui a um certo tempo :P.

Recomendo?

Sim!

Nota(0 a 5): 4,5

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

RESENHA DE NATAL: Pollyanna - Eleanor H. Porter

Olá meus caros!


Este livro conta a história de uma menina  de 11 anos chamada Pollyanna que, ao ficar órfã, foi morar com a sua tia no interior.
Nessa história, o mais importante, na realidade, não é o enredo, mas sim a mensagem que ele nos passa com o "Jogo do Contente", uma brincadeira inventada pelo pai de Pollyanna que consiste em simplesmente achar o lado bom de cada situação da vida cotidiana.


Ao desenrolar do livro, a menina, com seu enorme otimismo, consegue marcar a de todos que encontra, fazendo grandes mudanças em suas vidas.

Leia um trecho dessa história:

"– Pobrezinha! Deve estar com fome, também. Receio que tenha que comer apenas pão e leite comigo na cozinha. Sua tia ficou zangada de não ter aparecido para o jantar.  
– Mas eu não podia. Estava lá em cima. 
– Sim, mas ela não sabia disso – observou Nancy, com vontade de rir. – Sinto muito pelo pão e leite. 
– Ah, eu não ligo. Estou contente. 
– Contente? Por que?
– Porque gosto de pão e leite, e porque vamos comer juntas. Eu não vejo nenhum problema em não ficar contente com isto.
– Você parece não ter dificuldade para ficar contente com tudo que acontece – respondeu Nancy, recordando as tentativas de Pollyanna para ficar contente com o quartinho do sótão.
Pollyanna sorriu docemente.
– Pois o jogo é assim mesmo, não sabe? 
– Jogo? Que jogo?
– Sim, o “jogo do contente”.
– Sobre o que você está falando, menina?
– É do jogo. Papai me ensinou, e é lindo – disse Pollyanna. – Nós o jogamos desde que eu era pequena. Eu ensinei para as senhoras da Caridade e algumas delas também o jogavam.
– Mas o que é? Eu não entendo muito de jogos. Pollyanna riu de novo, porém com um suspiro. Seu rosto parecia tristonho.
– Começamos a jogá-lo quando recebemos umas muletas na coleta de doações.
– Muletas?
– Sim, muletas. Eu queria uma boneca e papai escreveu pedindo uma. Mas, quando chegaram as doações, não havia nenhuma boneca, e sim umas muletas para criança. Uma senhora as enviou pensando que poderiam ser úteis para alguém. E foi assim que começamos. 
– Mas não estou vendo nenhum jogo nisso – declarou Nancy, quase irritada.
– O jogo é exatamente encontrar, em tudo, alguma coisa para ficar contente, não importa o quê – respondeu Pollyanna com ar sério. – E começamos com as muletas.
– Eu não vejo nada para ficar contente. Receber um par de muletas quando queria uma boneca!
Pollyanna bateu palmas.
– É isso – gritou ela – eu também não percebi logo e papai teve que me explicar.
– Pois então me explique – retorquiu Nancy, impaciente.
– Pois o jogo consiste em ficar contente porque não precisamos delas! – exclamou Pollyanna,
triunfante. – Veja como é fácil quando se sabe."


O livro é pequeno, com menos de 200 páginas(dependendo da edição), mas consegue ser transformador na vida daquele que o encontra, assim como sua doce protagonista.

Sua escrita é muito simples(como vocês puderam observar acima), chegando em certos pontos até a ser um pouco infantil, mas faz com que a leitura flua perfeitamente.

Recomendo?

Com certeza!

Esse livro me transformou, não só me deixando mais otimista, como também melhorando a minha visão de mundo. Acredito que seja uma história que TODOS devem chegar a ler um dia, sendo criança, adulto, jovem ou idoso.

Por ser um clássico, é possível encontrá-lo numa versão pocket por um preço menor. A minha edição é da editora Martin Claret (a da 1° foto).

Ou então, pra quem prefere ler em ebook, é possível encontrá-lo em aqui pois já é de domínio público inglês.


Nota(de 0 a 5): 5,0 


Senhores, senhoras, senhoritas e aliens da internet, desejo a todos boas festas!



segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

RESENHA: Cidades de Papel - John Green

Para aproveitar que muitos de nós já estão de férias, vamos começar essa maratona de leitura com um livro que cativou e continua cativando muitos.


Cidades de Papel conta a história de  Quentin, um garoto que  conhece desde a sua infância o amor de sua vida: Margot, porém eles não se falam desde um incidente, onde ambos encontraram um homem morto num banco de uma praça.

Um dia, durante o seu Ensino Médio, Margot aparece na janela de Quentin  e o recruta para ajudá-la com uma vingança.


(Perdoem me mas se eu continuar, spoilers serão lançados....)

Bom, gostei muito da história, não só pelo "romance" que acontece, mas também pela forma divertida que a história é contada, além da escrita fácil e adequada ao público juvenil( aquela famosa escrita do John Green).

Porém os personagens não são muito descritos, o que dificulta na hora de imaginar a cena.


Agora você me pergunta: é realmente uma versão plagiada de ACEDE? NÃO. Não sei quem foi o ser que inventou isso, mas acredite que ACEDE e Cidades de Papel são duas histórias totalmente diferentes!

E para finalizar, eu gostaria de falar de uma coisa que me fez parar pra pensar um pouco. Ao longo de toda a história, podemos notar que Quentin idealiza, de certo modo, Margot, transformando-a numa espécie de anjo, de uma criatura pura, etc.

Mas há um momento que ele conclusão de que ela não é um ser idealizado, mas sim uma pessoa normal. Isso me fez parar pra me questionar: o que é realmente o amor? Será uma fase  onde idealizamos demais uma pessoa? Ou será que tem algo mais?







Enfim...

Recomendo? Sim! Com certeza!

Nota(de 0 a 5): 4



E para começar com as festividades, desejo à vocês um feliz Natal!








segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

RESENHA: Eleanor & Park

Olá queridos,


Hoje falaremos de mais um livro muuuuuuuuito fofo que com certeza absoluta nos marcou.

Eleanor & Park conta a história (obviamente) da Elanor e do Park(Dããã). Ambos possuiam vidas completamente diferentes:

Eleanor morava com sua mãe, seus irmãos e seu padrasto numa casa pequena. A menina tinha lidar com diiversos problemas em sua vida: desde cuidar dos pequenos quando houvessem brigas do casal gestor da família até bullying na escola, devido à sua maneira peculiar de se vestir, seu peso e até mesmo seus cabelos ruivos(????).

Park tinha uma vida mais tranquila: saia pra lutar taekwoondo com seu pai e seu irmão menor, tinha que lidar com desaprovações dos pais, lia gibis e curtia heavy metal.
Resumidamente falando, essa é a história do romance dos dois(infelizmente, se eu der mais detalhes haverão spoilers aqui e imagino que poucos queiram isso).

Uma coisa que me chamou muito a atenção foi o fato do casal não ser perfeito, ou seja, seus defeitos físicos e emocionais ficam à mostra na história. Tendo por exemplo o fato de Eleanor ser uma menina  fora dos padrões de beleza e sofrer por isso, ou Park, por um mestiço magricela. Isso diferencia o romance de todos os outros romances comuns, onde sempre há a mulher loira dos olhos azuis se
apaixonando pelo homem mega musculoso e lindo( e às vezes também loiro dos olhos azuis).

Outro fator foi a falta de "efeitos especiais" na história, como eu costumo dizer, ou seja, aquele  "quê" que incrementa o romance. Nisso podemos falar a saga Crepúsculo, que teria como efeito a presença dos lobisomens e dos vampiros, ou A Culpa é das Estrelas, tendo as doenças dos protagonistas como efeito.

Eleanor & Park não apresenta nada disso. O livro nos encanta com a sua enorme doçura e nada mais.

Porém, como não há "efeitos especiais", existe uma tendência dos protagonistas serem melodramáticos, o que acontece aos montes no livro, chegando a irritar um pouco.


O livro tem uma linguagem muito gostosa(não tanto como John Green) de ler e prende o leitor com uma grande facilidade.


Recomendo?

SIM!
(Não em periodos de carência! Ele pode acabar com o seu emocional!)

Nota(de 0 a 5): 4,5 :D